Tribuna do leitor - 10 de junho de 2021

Confira as participações desta quinta-feira

Por: Redação  -  10/06/21  -  16:36
 Testes para covid-19
Testes para covid-19   Foto: Matheus Tagé/AT

Sem funcionários


Ao ler a carta do leitor Lyonel Sirenno sobre as provas de vida, lembrei-me de quando fui ao meu banco, o Bradesco da Av. Santos Dumont, de Vicente de Carvalho, para fazer a minha prova de vida. Vi que na mesma avenida outras agências estavam com filas até mais extensas, que só podiam ser pelo mesmo motivo: “falta de funcionários”. Aliás, o Bradesco colocou uma tenda em frente à porta principal para pegarem as senhas para qualquer operação. Verifiquei que a funcionária que distribuía as senhas era a mesma que, lá dentro, dava informações nos caixas-eletrônicos, orientava as pessoas e, por último, ia atender o caixa. Daí fiquei me perguntando: que será que os bancos fazem com tanto dinheiro que ganham com os juros dos nossos dinheiros, em operações bancárias? Acredito que aproveitaram a pandemia para alegarem prejuízo e mandar os funcionários embora. Com isso, quem paga é o povo, que além de deixar o seu dinheiro para os bancos negociarem, ainda tem que ficar em enormes filas. Josemilton de S. e Silva - Vicente de Carvalho


CPI e hipocrisia


Quando a médica e pesquisadora Dra Nise Yamaguchi é pisoteada pelos parlamentares da CPI, fica clara a intenção dos seus integrantes. Estão ali para confundir e não para esclarecer. E a hipocrisia reina absoluta. Gostaria de saber se em caso de doença de um dos nobres parlamentares a quem iriam recorrer, dra Nise ou dra Luana? Já vimos esse espetáculo antes, quando o famoso infectologista, integrante da trupe do governador, foi infectado pela covid, e, sorrateiramente, prescreveu-se a cloroquina, para seu tratamento. Dada a repercussão do caso, e no sentido de não ofuscar a imagem do tudo pela ciência, saiu de cena, mas curado. Ademir Alonso Rodrigues - Santos


Testes covid


O sr. prefeito, por meio de seu secretário de saúde, assim como toda a imprensa, alardearam pra toda a população que a partir do dia 7 as policlínicas, entre elas a do Aparecida, estariam fazendo testes em massa para covid-19 já desde o primeiro dia de sintoma, e os resultados sairiam em no máximo 15 minutos. Em caso de resultado positivo haveria monitoramento diário, por telefone, para acompanhar a evolução da doença. Só que desde então os funcionários dessa policlínica dizem que não estão sabendo de nada e que não há testes para aplicar. Pergunta-se: será a informação passada pela Prefeitura é apenas mais uma campanha institucional, sem efeitos práticos e longe da realidade? Senhor secretário de saúde, poderia se manifestar? Antônio Tadeu - Santos.


Copa América


Sem entrar no mérito se deveríamos ou não termos retomados os jogos de futebol, o fato é que hoje, no Brasil, temos em andamento vários campeonatos: eliminatórias da Copa do Mundo, Libertadores, Copa Brasil, Brasileirão, certames regionais. Ora, qual motivo de não ter aqui a Copa América diante deste quadro? Se a alegação é a covid, devemos ter em mente que o risco de contaminação é maior aos visitantes do aos visitados. Existe um fato: os setores de hotelaria e restaurantes passam pela maior crise de suas histórias e ainda que as delegações venham em pequenos números, é fato que sempre ajudam a movimentar. Que sejam bem-vindos e cumpram todos os protocolos da saúde pública. Elias Carneiro Jr. - Santos.


Ponta da Praia


Fomos testemunha ocular da história do nascimento da Ponta da Praia, onde tudo começou com as famosas chácaras de machuchos, cultivadas por imigrantes japoneses. Extensas glebas de chácaras circundavam todo o entorno de várias ruas. Nossa rua ficava em um beco sem saída onde existia uma dessas chácaras. Acompanhamos a rápida venda dos terrenos, abertura de novas ruas, do Canal 7 e o boom imobiliário, com mansões que iam surgindo. O tempo passou e agora testemunhamos a decadência de algumas ruas que circundam o bairro, como República da Venezuela, República do Peru. As construtoras compram casas para implantar novos empreendimentos, sabe-se lá quando, deixando as ruas desertas, a mercê de assaltantes, proliferação de capim e poças de água e outras sendo alugadas para a “morada de idosos”. Era voz corrente no bairro da existência de uma lei que proibia a construção de prédios naquele perímetro, mas de que vale a lei neste país com o bordão ‘Brasil Acima de Tudo’? Luciano Claro Lousada - Santos.


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