Tribuna do leitor - 3 de junho de 2021

Na edição desta quinta-feira, participações de Maria Lúcia Robalo e Márcio Simões da Silva, entre outros

Por: Redação  -  03/06/21  -  15:34
 Só existe uma saída para que o Exército não seja mais desmoralizado ainda: uma punição exemplar ao General Pazuello
Só existe uma saída para que o Exército não seja mais desmoralizado ainda: uma punição exemplar ao General Pazuello   Foto: Alan Santos/PR

História


Sobre a matéria do jornalista Sérgio Willians, do último domingo, que contou parte da história da abdução do Dr. João de Freitas Guimarães, acrescento alguns dados. Em 1957, quando o caso tornou-se público, Freitas Guimarães pertencia ao quadro diretivo da OAB Santos, como Primeiro Secretário. O advogado tornou-se alvo de incansável perseguição da imprensa de todo o país, com repórteres e fotógrafos “acampando” em frente a sua casa. Até então, profissional de reconhecido saber e estimado entre os colegas, professores e alunos da Faculdade de Direito, o Dr. João viu-se no centro de verdadeiro furacão. Quanto mais tentava explicar, com seriedade, o ocorrido, pior o resultado. Assim, a então diretoria da Subseção reuniu-se para “blindar”, tanto entre a advocacia, como junto à comunidade acadêmica, a figura de Freitas Guimarães, rechaçando qualquer tipo de insinuação maldosa. À época, também eram diretores da OAB Santos os professores Archimedes Bava e Silvio Fortunato. Apesar de tanta exposição, o Dr. João continuou como membro respeitado da diretoria, sem ser afastado da docência. A história de João de Freitas Guimarães, na versão dos bastidores dos advogados santistas, se encontra no livro “OAB Santos: 80 Anos de Tradição e Democracia”, de 2014, o qual tive a honra de coordenar a pesquisa. Conversamos com profissionais que o conheceram, aliás, que conheceram o verdadeiro motivo da abdução ter parado na imprensa. Como o próprio João de Freitas Guimarães falava, “o fato em si não é nada, as implicações dele é que são tudo”.
Maria Lúcia Robalo - Santos


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China


Pretende voltar a ser a maior economia do mundo; como já o foi no século XVIII. Como a maioria do comércio mundial é feito através do mar, ela quer se assegurar que os seus produtos não tenham empecilhos nos portos, como armazenagem e movimentação de suas cargas. Eles estão se assegurando disso comprando concessões ou se aliando aos detentores delas em todos os continentes. Já que eles têm hoje muitas reservas monetárias e podem conceder empréstimos mais baratos que outras fontes. Mais tarde virá a fatura pesada. Estão seguindo o que os Estados Unidos fizeram depois da segunda guerra mundial com o plano Marshal. Financiou a reconstrução, mas depois cobrou a instalação de suas fábricas na Europa. A China já tem um grande pé na África, ocupando o espaço que antes era dos europeus. Com as suas empresas e seus interesses em produtos que ela necessita para o seu consumo e a exportação, minerais, petróleo etc. Tanto é que eles estão de olho na reserva de minério de ferro com o mesmo teor de ferro que o da Vale na Serra dos Carajás do Brasil. Eles não brincam em serviço.
Fernando Martins Braga - Santos


Pandemia


A pandemia tem causado a morte de muitos brasileiros e não sabemos quantos deixarão de existir até seu fim. A quem atribuiremos tantas mortes? A Deus, como sempre, ou aos nossos políticos, desde vereadores até o presidente? Onde pegaremos o total e dividiremos para cada um a sua cota de responsabilidade perante a não? Afinal, quando eleitos, nos representariam e não com interesses próprios.
Waldimiro Alves da Silva - Santos


Jovens na política


Ao evidenciar a emergência de jovens lideranças políticas na matéria “Partidos abrem as portas aos jovens”, o jornal reproduz o que tem sido a política em nosso país: um espaço onde desigualdades de gênero e raça se intensificam. Dos 5 entrevistados, apenas uma mulher e um negro. Senti falta de uma jovem líder da região, Geovana Albuquerque, mulher mais votada para a Câmara de Vereadores de São Vicente em 2020, cuja atuação na defesa dos interesses das jovens mulheres vicentinas tem se destacado.
Márcio Simões da Silva - São Vicente


General Pazuello


O presidente Bolsonaro disse ao Exército Brasileiro que não quer ver o General Pazuello punido e, com essa fala, aumentou a crise. Agora só existe uma saída para que o Exército não seja mais desmoralizado ainda: uma punição exemplar ao General Pazuello. É bom lembrar, também, que seria um ótimo momento para o Exército deixar o governo.
Edson José de Aguiar - Cubatão


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