Tribuna do Leitor - 30 de maio de 2021

Nesta edição, participações de Pedro dos Santos, Marcus Aurelio, Jonas Laurenny, Prefeitura de Santos e Ademir Alonso

Por: Da Redação  -  30/05/21  -  14:48
"Quanto ao Alegra Centro, não creio que a criação de habitações vá melhorar sua visualidade e habitabilidade", opina leitor.   Foto: Matheus Tagé/AT

Erro de impressão


Li atentamente a carta do sr. João Horácio Caramez, do dia 26. Alerto a ele que uma parte saiu “truncada” e é quando ele diz: “a direita com diálogos e argumentos e a esquerda com ofensas e hipocrisia”. Seguindo a realidade dos fatos, a escrita correta é: “a direita com ofensas e hipocrisia e a esquerda com diálogos e argumentos”. Essa correção se faz necessária pelas constatações em redes sociais. Por exemplo: o "vai pra Cuba" e "vai pra Venezuela" não são frases criadas pelas pessoas esclarecidas politicamente da esquerda. Peço desculpas ao missivista, mas apenas para colocar a verdade de volta aos trilhos.


Pedro dos Santos Neto - Santos


Tudo pelo social


Prezado missivista João Horácio Caramez , também tenho acompanhado os “diálogos e argumentos” da sua direita que, na realidade, deve ser rotulada de extrema direita. Tiro minha conclusão de que o senhor foi, e é, apoiador do atual governo . Pois bem, 450 mil mortos, vá na casa de um desses que morreram pela covid-19 (escolha um de direita), dê dois tapinhas nas costas de um parente e diga: “E daí? Todos vão morrer um dia. Enterre-o, e deixem de mimimi”. O senhor já foi vacinado? Sim? Que bom, né. Ficou ansioso, como descreveu o ministro da Saúde ? Vacina, comida, paz, isto sim, é tudo pelo social. Mesmo sabendo que o senhor tem sua parcela de culpa por tudo que estamos passando, dialoguei, não o ofendi.


Marcus Aurelio de Carvalho - Santos


Centro e Mercado


Li várias reportagens sobre a revitalização do Centro (Alegra Centro) e do Mercado Municipal, bem como do seu entorno. Milhões de reais já foram gastos na tentativa em tela, mas pouco se preservando o local. Torna-se necessário fazer/criar algo que envolva menos dinheiro e resolva por vez a situação (exemplo do Coliseu, onde muito se gastou para pouco tempo de uso). Quanto ao Alegra Centro, não creio que a criação de habitações vá melhorar sua visualidade e habitabilidade. Melhor seria destinar-se aquele bairro à criação de uma vila estudantil, com a instalação de várias instituições de ensino, pois a região é por demais bem servida de transporte público e de fácil acesso. No que diz respeito ao Mercado Municipal, haveria melhor aproveitamento se o mesmo fosse transformado em shopping agregado, por passarela, à estação das barcas. Nas reportagens citam-se milhões e milhões de reais para sua idealização, mas em outros países, ditos de primeiro mundo, ideias e transformação de espaços públicos têm custos bem menores do que os realizados por aqui. Será por que pertencemos ao terceiro mundo e não sabemos fazer/concluir projetos duráveis com menos recursos, tanto públicos como privados?


Jonas Laurenny - Santos


Prefeitura responde


Em atenção à carta do leitor Raul Cesar dos Santos, a Prefeitura de Santos esclarece que houve instabilidade no sinal da operadora de internet, o que afetou, temporariamente, os agendamentos no sistema utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas sem prejuízos aos atendimentos realizados pela unidade. A situação já foi normalizada. Com relação ao relato do munícipe em relação à postura de recepcionistas da Policlínica Ponta da Praia, a SMS lamenta o ocorrido e informa que o departamento responsável já corrigiu o atendimento das equipes.


Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Santos


Escolhas vitais


O editor nos fez lembrar da importância na escolha de deputados e vereadores, nas próximas eleições, que além de elaborarem leis, controlarão o executivo. Tudo ótimo, desde que a regra do jogo político fosse justa, mas ela é viciada. Leis eleitorais intrincadas, como o voto proporcional, não permitem a verdadeira representatividade da coletividade. A votação a cada 4 anos não é a ferramenta ideal para cobrar o desempenho do eleito, pois a população dificilmente se lembrará das promessas feitas que o elegeram. Para mudar esse quadro, precisamos do voto distrital puro, onde o candidato representará a comunidade onde vive e de onde será cobrado. O sistema de recall complementará o esquema, pois, com isso, a comunidade poderá destituir o eleito pelo mau desempenho. Essa espada sobre a sua cabeça o fará pensar duas vezes ao tomar decisões. E os caciques dos partidos, teriam o seu poder diminuído. Sem a mudança da atual regra eleitoral, possivelmente o editor poderá repetir essa matéria daqui a 4 anos, porque nada mudará, como não tem mudado.


Ademir Alonso Rodrigues - Santos


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