O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se pronunciou sobre a morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, aos 41 anos, neste domingo (16). O tucano destacou a luta de Covas pela vida e ressaltou o legado deixado por ele.
"Legado de coragem. Um guerreiro que lutou pela vida, tinha amor à vida até o fim. Legado de amor ao povo. Fez da sua vida o serviço público para servir as pessoas. Legado de princípios éticos, de valores que vieram do seu avô, nosso querido e saudoso Mario Covas. Nossas orações, nosso carinho para a sua família. Nos consola saber que ele está nos braços de Jesus", relatou Alckmin, que foi vice-governador quando o avô de Bruno esteve à frente do Executivo paulista.
Covas estava internado desde 2 de maio no Hospital Sírio-Libanês, no Centro da capital paulista, para tratamento do câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado.
Ele será sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos, mesmo local onde foi enterrado o avô Mário Covas. Despedida será fechada apenas para a família por conta da pandemia, a pedido do próprio prefeito.
Ele teve um agravamento do estado de saúde nesta sexta e o quadro era considerado irreversível, segundo boletim médico divulgado às 19h30 da última sexta-feira (14).
Carreira política
Nascido em Santos, Bruno Covas mudou-se para a capital paulista no Ensino Médio para morar com o avô, o então governador Mário Covas, no Palácio dos Bandeirantes.
Formado em Direito e Economia, em 2006 foi eleito à Assembleia Legislativa em São Paulo e reeleito em 2010. No ano seguinte, licenciou-se do mandato de deputado estadual para ser secretário do Meio Ambiente na gestão do governador Geraldo Alckmin.
Covas tornou-se prefeito de São Paulo após renúncia de João Doria, em 2018, para se candidatar a governador. Em 2021, ele foi eleito como prefeito pela população paulista.