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Cidades

Falta de água em Santos deixa moradores sem banho, com louças para lavar e 'prejuízos enormes'

Problema em obra emergencial da Sabesp afeta também moradias de São Vicente

Natalia Cuqui

16 de dezembro de 2022 às 12:10Modificado em 16 de dezembro de 2022 às 12:26
A culinarista Andreia Couto vende almoços e não conseguiu trabalhar nesta sexta (16)

A culinarista Andreia Couto vende almoços e não conseguiu trabalhar nesta sexta (16) ( Foto: Arquivo Pessoal )

Por conta de uma [obra emergencial na cidade de Cubatão rel:noreferrer](https://www.atribuna.com.br/cidades/geral/manutencao-emergencial-da-sabesp-afeta-abastecimento-de-agua-em-santos-e-sao-vicente" aria-label="obra emergencial na cidade de Cubatão" target="_blank), moradores de alguns bairros de Santos e São Vicente sofrem com a falta de água há quase dois dias.

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A Sabesp divulgou nesta quinta-feira (15), por meio de nota, que uma válvula se rompeu na principal adutora de água tratada, no Casqueiro, em Cubatão. Ela é a responsável pelo abastecimento do Reservatório-Túnel Santa Tereza/Voturuá, que distribui água aos imóveis das áreas insulares de Santos e São Vicente.

Para realizar as obras, o funcionamento da estação de tratamento de água (ETA) de Cubatão precisou ser interrompido e alguns moradores já sentem os reflexos das obras emergenciais.

Em Santos, moradores dos bairros do Marapé, Vila Mathias, Boqueirão e Embaré sofrem com a falta d'água ou baixo racionamento. Moradora do bairro Campo Grande, a culinarista Andreia Couto, de 45 anos, relata estar sem água desde quarta-feira (14).

"A Sabesp tinha me dado previsão de retorno até ontem [quinta] à noite, mas não veio nada nem durante a madrugada. Tive que comprar um galão para concluir os almoços de ontem e hoje [sexta] não consigo trabalhar. Prejuízo total".

Patrícia Lafuente, de 29 anos, é síndica de um condomínio no Marapé e relata que há mais de 2 mil moradores sem água desde a tarde de quinta (15). Ela conta ter chamado, de forma particular, três caminhões pipa para minimizar o impacto do problema. Cada um deles custou, em média, R$ 4.500.

"Estou desesperada. Desde segunda estamos com problemas na pressão da água, abastecimento reduzido. Mas ontem [quinta] 'secou', tenho mais de 10 protocolos com a Sabesp e nada foi feito".

A síndica conta que, nesta sexta (16), o abastecimento voltou de forma mínima, mas ainda é menos de 10% do normal.

A propagandista Thatyanna Pullido, de 45 anos, mora no Embaré e relatou passar pela falta de água desde a manhã de quinta. Ela, que vive com mais cinco pessoas, conta que usou a água da piscina para lavar a louça e dar descarga no banheiro.

"Ontem logo pela manhã já começou a acabar a água. Na hora do almoço já estávamos sem nada de água. Achamos até que era um problema na nossa casa, porque minha vizinha de parede não está com esse problema ainda. Aí à noite meu marido viu na internet o problema na Sabesp".

Thatyanna conta que, apenas na quinta, gastou cerca de R$ 500 em água e comida para o almoço e janta. "Se for isso até domingo, olha o tamanho do prejuízo". Nesta sexta, ela conta ter ido tomar banho na casa da sua sogra, enquanto o marido ficou com as crianças.

"Eu voltei e ele foi. Olha o transtorno, já estávamos sem banho. Ontem à noite ninguém tomou banho em casa. A gente vai aguardar, estamos dando um voto de confiança, mas tomara que normalize antes de domingo".

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