Meu perfil

Desconectar

Facebook
Instagram
Twitter
Youtube
Whatsapp

Meu perfil

Desconectar

FUNDADO EM 1894 E ONLINE DESDE 1996

balanço

Praias do litoral de São Paulo têm cinco mortes de banhistas em dois dias

Além disso, entre segunda e quarta, durante o feriado prolongado de Natal, houve 47 afogamentos na região

ATribuna.com.br

27 de dezembro de 2024 às 18:19Modificado em 28 de dezembro de 2024 às 11:31
Buscar aos desaparecidos serão retomadas ao amanhecer

Buscar aos desaparecidos serão retomadas ao amanhecer ( Foto: Carlos Nogueira/AT/Arquivo )

Cinco banhistas morreram nas praias da Baixada Santista entre quarta-feira (25) e quinta-feira (26). Os óbitos ocorreram em Praia Grande e Mongaguá. O balanço é do Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar). Além disso, entre segunda e quarta, durante o feriado prolongado de Natal, houve 47 afogamentos na região.

As vítimas fatais são dois adolescentes, ambos de 16 anos, e três adultos, de 18, 24 e 37 anos. Quatro deles eram de São Paulo (Santo André, Guarulhos e Assis) e o quinto, de Minas Gerais.

Somados, Baixada Santista e Litoral Norte (Ubatuba e São Sebastião) registraram 102 óbitos nas praias de 1º de janeiro até ontem. Mais de 3 mil banhistas foram salvos e 12 mil ações de prevenção - que incluem orientação e alertas aos banhistas - acabaram realizadas.

Durante o Natal, o GBMar fez 69 trabalhos de salvamento nas praias da Baixada Santista. Guarujá liderou o ranking, com 47 ações, seguida por Santos, com oito; Praia Grande e Mongaguá, com quatro cada; Bertioga, Itanhaém e São Vicente, com dois cada.

A capitão do GBMar, Karoline Burunsizian Magalhães, explicou que o número de ocorrências está dentro da média anual e os dados reforçam a importância do trabalho realizado nas praias. “Nós tínhamos uma média, até 2000, de mais de 350 óbitos por ano. Com a contratação dos guarda-vidas temporários, esses números baixaram em um terço, passando a ficar em torno da casa dos 100”.

Segundo ela, foram contratados mais de 500 guarda-vidas temporários para trabalhar em todos os municípios do Litoral. Eles estão equipados com motos aquáticas, botes de salvamento e quadriciclos além de contarem com apoio do helicóptero Águia da Polícia Militar.

Contudo, ela destaca que esse esforço não é válido se as pessoas forem para a praia sem senso de responsabilidade, em especial os turistas. “Quase 70% dos óbitos no nosso Litoral são de turistas de São Paulo e da Grande São Paulo. É um número muito alto, são poucos os óbitos de moradores da praia”.

Para evitar afogamentos, há algumas dicas, como procurar praias protegidas por guarda-vidas e ficar perto deles. Se o banhista tiver dúvidas, deve perguntar ao agente do GBMar qual o local mais seguro, onde estão os riscos e perigos daquela praia e jamais ingressar na água em frente às placas de perigo.

“Nove em dez mortes acontecem em correntes de retorno, que são essas sinalizadas com uma placa de perigo. Não utilize objetos flutuantes. Eles não são seguros e passam uma falsa sensação de segurança. Eles arrastam para o fundo, a vítima cai na corrente e quando percebe que está no fundo, não consegue mais retornar, abandona o objeto e morre afogada”.

A imprudência é uma das principais causas do afogamento. “Se a pessoa não entrar no mar, ela não vai se afogar. Da mesma forma que se ela entrar de forma leviana e avançar, indo ao fundo sem escutar as orientações do guarda-vidas, vai acabar se envolvendo em ocorrência”.

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes conforme nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com essas condições.