Wilson Nunes e Cristiano Carlos querem adotar uma menina após terem filhos gêmeos em Santos ( Foto: Alexsander Ferraz/AT )
Após se tornarem pais dos gêmeos Ian e Gael, por meio de uma barriga solidária, o empresário Wilson Nunes Rosa Júnior, de 31 anos, e o engenheiro de produção Cristiano Carlos da Silva, de 35, têm a intenção de adotar uma menina no futuro. Eles, que moram na Encruzilhada, em Santos, receberam os filhos nos braços nesta terça-feira (12), no Hospital São Lucas.
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Cristiano Carlos conta que antes de concluir o processo de fertilização in vitro, que permitiu o nascimento dos gêmeos, ele também se inscreveu para realizar uma adoção. No entanto, a parte burocrática e o sonho de ser pai logo fizeram com que o casal escolhesse outro caminho.
"Vamos adotar uma menina. Antes de a gente conseguir concluir o processo da fertilização in vitro, eu já vinha lutando um tempo para adotar. Mas a burocracia da adoção foi mais forte do que minha ansiedade de ser pai que vinha tendo há um tempo", explica o engenheiro.
Segundo Cristiano, ele e Wilson vão acompanhar o desenvolvimento dos gêmeos para depois crescer a família.
"Deus nos mandou dois lindos meninos. Pretendo esperar passar esse período (após o nascimento dos gêmeos) e vamos adotar uma menina para deixar a família um pouquinho maior e completinha", afirma.
Nova "batalha"
Os gêmeos Ian e Gael tiveram alta nesta terça-feira (12), no Hospital São Lucas, em Santos. Eles nasceram de forma prematura, com 32 semanas.
"É uma batalha agora. Tudo muito novo. A equipe (do hospital) ajudou a gente a amamentar, dar banho, secar. Estamos nervosos e ansiosos pra esse momento, com nós dois e eles em casa. Viramos pais de verdade", comemora Wilson Nunes.
Gêmeos Ian e Gael tiveram alta do Hospital São Lucas, em Santos, nesta terça (12) ( Foto: Alexsander Ferraz/AT )
Fertilização in vitro
O nascimento dos bebês foi possível por meio de um processo de fertilização in vitro, onde a prima de Cristiano, a vendedora Milena Oliveira Costa, de 41 anos, fez a gestação dos gêmeos, a chamada barriga solidária.
"Eu consegui os óvulos de uma doadora anônima. Juntamos com os espermatozoides e preparamos o útero da mulher. Ela engravidou na primeira tentativa. Acompanhamos o pré-natal dela, que transcorreu sem problemas. Foi absolutamente perfeito, tanto que ela engravidou de cara. O útero dela recebeu muito bem os dois bebês", explica o médico Condesmar Marcondes, especialista em reprodução humana e responsável pelo processo envolvendo o casal.
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