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melhores condições

Valores de imóveis na Baixada Santista diminuem

Melhora dos preços evita deslocamentos em busca de condições mais atrativas em outra região

ATribuna.com.br

3 de setembro de 2024 às 21:34Modificado em 3 de setembro de 2024 às 21:36
Omar Abdul Assaf, presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, ressaltou que a região conta com variedade de produtos (Alexsander Ferraz)

Omar Abdul Assaf, presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, ressaltou que a região conta com variedade de produtos (Alexsander Ferraz)

Houve um tempo em que os preços na região eram considerados altos demais. Esse cenário provocava a ida de moradores da Baixada Santista a outros lugares, como São Paulo, em busca de melhores condições de compras. No entanto, isso mudou completamente, a ponto de, muitas vezes, se inverter o sentido dos deslocamentos dos consumidores.

Ao longo do fórum A Região em Pauta, quem mais falou sobre o tema foi o presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, Omar Abdul Assaf. O painelista lembrou que, anos atrás, os produtos e serviços negociados por aqui eram caros, o que afastava os compradores. Entretanto, agora, o panorama é outro.

“Antes, existia esta tendência (de sair daqui). Era normal falar que ia comprar em São Paulo, porque era mais barato. Então, tratava-se de um problema. Porém, agora, só não compro aqui se não achar, porque a Baixada Santista está superando (outros lugares)”, festejou o sindicalista, celebrando a transformação pela qual o comércio local passou, tornando-se mais competitivo e atraente.

Para ele, a mudança passa pelo aumento da concorrência regional, que forçou os estabelecimentos a oferecerem valores mais acessíveis. No entendimento do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, Maurício Stainoff, a internet também contribuiu.

“Os preços na região estão iguais aos demais, pois o cliente compara, dentro da própria loja, se aquele valor é adequado à realidade do mercado. Se está, então, as pessoas deixam de ir à capital. A internet e os meios de comunicação têm feito os preços estabilizarem”, finalizou.

Diante disso, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista asseverou que clientes vêm até mesmo do Interior do Estado, procurando as oportunidades disponibilizadas na Baixada Santista.

“As pessoas estão descendo a Serra do Mar e consumindo. Eu vejo lojistas de móveis que compram aqui e solicitam a entrega em Sorocaba. Se compraram aqui, foi porque olharam e viram que estava mais barato”.

Mais diferenciais
Embora os preços configurem a principal causa de manutenção dos compradores locais e da vinda de gente de fora para cá, existem outros aspectos. Assaf apontou que um deles é a variedade de opções. “Quem quiser, encontra lojas de marca, supermercado, construção... Tem de tudo”, salientou.

Ainda, o especialista afirmou que a melhora visual dos estabelecimentos também faz diferença. “Temos lojas bonitas, profissionais, que não devem nada a nenhuma grande capital. Possuímos bons shoppings e tudo que se possa imaginar”, frisou.

Na região, saldo de criação de empresas é positivo
Cinco cidades da Baixada Santista registraram maior número de empresas sendo abertas do que fechando no ano passado. No total, somando os municípios que enviaram seus dados para A Tribuna, surgiram 6.881 empreendimentos, enquanto 2.830 deixaram de existir, um saldo positivo de 4.051 empresas.

O local com maior número de aberturas de negócios foi Guarujá, que contou com 2.046 novas pessoas jurídicas. No período, deixaram de existir 786 empreendimentos.
Em seguida, aparece Bertioga, com 1.636 empresas que passaram a funcionar. Ali, 421 Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJs) foram extintos.

Por sua vez, Santos contabilizou 1.515 companhias novas - este contingente não engloba Microempreendedores Individuais (MEIs). Em contrapartida, 530 encerraram suas atividades ao longo de 2023.

São Vicente registrou a criação de 889 empreendimentos. A Administração Municipal informou que 607 acabaram definitivamente. Cubatão, por fim, viu 795 negócios iniciaram seus trabalhos. Apesar disso, outros 786 não existem mais.

Sem informação
As demais cidades da região – Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe – também foram procuradas, mas não retornaram até o fechamento desta edição.

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