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PROTESTOS

Greve é mantida em São Vicente após professora ser atropelada e uso de gás de pimenta

Paralisação dos professores chega ao quinto dia

Gabriel Fomm

5 de abril de 2025 às 17:41
Professores se concentraram, pela manhã, na Avenida Ayrton Senna, no Itararé. Mais de mil, diz sindicato (Sintramem/ Divulgação)

Professores se concentraram, pela manhã, na Avenida Ayrton Senna, no Itararé. Mais de mil, diz sindicato (Sintramem/ Divulgação)

Gás de pimenta no rosto de educadores, professora atropelada, chuva e gritos por direitos marcaram o terceiro dia de greve dos professores da rede municipal de São Vicente. Mais de mil pessoas participaram do protesto desta sexta-feira (4), segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Magistério e na Educação Municipal (Sintramem). Por enquanto, não há perspectiva de nova oferta salarial pela Prefeitura, e a paralisação continua.

Buscando reajuste salarial acima do oferecido pela Prefeitura — que o sindicato diz representar aumento de R$ 0,80 por hora-aula —, os professores se manifestaram na Avenida Ayrton Senna, no Itararé. O Município afirma que o volume de grevistas supera os 30% máximos permitidos pela Justiça.

A cada sinal vermelho, grevistas tomavam a pista com cartazes, faixas e apitos, para expor sua insatisfação à população.

Uma professora foi atropelada por um motociclista e teve o pé esquerdo fraturado, conforme o sindicato. Em outro momento da manhã, docentes receberam spray de gás de pimenta no rosto. Alguém de dentro de um veículo, lançou o gás, de acordo com o Sintramem.

À tarde, houve panfletagem em outros pontos da Cidade uma caminhada em torno da sede da Prefeitura. A greve continua na segunda-feira, com concentração diante do Paço Municipal.

O presidente do Sintramem, Roberto Ciccarelli Filho, afirma que “é hora de o Executivo respeitar quem constrói a Educação e apresentar uma proposta digna, que reconheça o valor e a importância da nossa categoria”.

Prefeitura
A Secretaria de Educação informou, em nota, que há uma grande adesão à greve, mas não citou o número de escolas afetadas e quantas tiveram aulas suspensas. Os dias letivos não cumpridos serão repostos, destacou.

Sobre o acidente na Avenida Ayrton Senna, a Administração mencionou que, enquanto o semáforo estava aberto para veículos, uma pedestre — a professora atingida — voltava para a calçada, fora da faixa de pedestres, o que ocasionou seu atropelamento por uma motocicleta.

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