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Polícia

Gerente bancária estuprada e morta em casa foi stalkeada por vizinho que a assassinou no interior de São Paulo

Homem, de 22 anos, tinha paixão não correspondida pela vítima e comportamento agressivo famoso no bairro

ATribuna.com.br

27 de fevereiro de 2025 às 08:48Modificado em 27 de fevereiro de 2025 às 08:50
Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi assassinada no último sábado (22); o vizinho dela, um homem de 22 anos, confessou ter estuprado e estrangulado a gerente bancária, encontrada morta dentro da casa onde vivia, no Jardim São Paulo, em Registro (Reprodução/ Redes Sociais e Rinaldo Rori/ TV Tribuna)

Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, foi assassinada no último sábado (22); o vizinho dela, um homem de 22 anos, confessou ter estuprado e estrangulado a gerente bancária, encontrada morta dentro da casa onde vivia, no Jardim São Paulo, em Registro (Reprodução/ Redes Sociais e Rinaldo Rori/ TV Tribuna)

O vizinho de 22 anos preso após confessar ter estuprado e assassinado por estrangulamento a gerente bancária Aline Cristina Giamogeschi, de 31 anos, morta no sábado (22) em Registro, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, pulou o muro da casa da vítima e a esperou acordar, antes de entrar na residência pela janela e estrangular e estuprar Aline. Segundo a Polícia Civil, o suspeito acompanhava o dia a dia da gerente bancária e tem um comportamento agressivo, conhecido no bairro.

O vizinho, que também é usuário de drogas, nutria uma paixão não correspondida por Aline. Ele andava rondando a casa da vítima.

De acordo com o delegado seccional de Registro, Marcelo Freitas, o suspeito mentiu durante depoimento, mas, ao ser confrontado com “provas que nós produzimos, ele confessou a autoria do crime, deu detalhes", disse em entrevista à TV Tribuna.

Na madrugada de sábado (22), por volta das 5h, o vizinho usou um terreno lateral para pular o muro dos fundos da casa de Aline. Ele ficou esperando por cerca de uma hora até a gerente bancária acordar.

"Quando a vítima acordou e abriu a janela, ele entrou no imóvel e já a agrediu. Derrubou a vítima, a estrangulou e praticou esse crime bárbaro que chocou a todos nós", explicou o delegado, para a TV Tribuna e o g1.

A Polícia Civil aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer mais detalhes em relação à morte de Aline. Em nota, a Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP-SP) informou que o pedido de prisão temporária do suspeito foi acatado pela Justiça na tarde de terça-feira (25).

Ainda de acordo com a pasta, o homem passou por exame de corpo de delito e, em seguida, foi levado à Cadeia Pública de Registro, onde permaneceu à disposição da Justiça.

O crime

O corpo da bancária foi encontrado na tarde do último sábado (22) no quarto da casa onde ela vivia, na Rua Assis, no bairro Jardim São Paulo, em Registro. O próprio irmão foi quem encontrou Aline caída no chão, já morta e despida.

A Tribuna teve acesso ao boletim de ocorrência (BO), que esclarece que os familiares desconfiaram da ausência de Aline após ela faltar em uma sessão de manicure que fazia com uma amiga, de quem era cliente. Em depoimento, a amiga da bancária disse que ela nunca se atrasava ou faltava aos compromissos e, por isso, estranhou, o que a motivou a ligar para a mãe e para a irmã da vítima.

A irmã foi à casa de Aline, que estava trancada. Sem acesso, ela telefonou para o irmão, que pulou o muro, entrou na casa e encontrou a bancária morta. Segundo o BO, a vítima estava deitada de bruços no chão e, próximo à região genital dela, havia manchas escuras no chão.

O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia de Registro.

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